terça-feira, 15 de novembro de 2011

Kd meu tempo?

O TEMPO NÃO PÁRA?

Fiz um bate-papo informal com amigos no Facebook e no MSN, sobre essa atual “falta de tempo”. Cada um com suas opiniões. Mas mesmo aqueles que tentam ir na direção contrária do fluxo louco da correria diária, sentem que há algo diferente acontecendo. Uns não sabem explicar, só sabem que têm que correr, mas não sabem para onde. Outros que têm que fazer, mas não sabem o que.
Uns correm atrás do dinheiro, mas como não têm tempo, pois precisam acumular mais dinheiro, esquecem-se da função desse.
Tem os que querem se divertir, mas a falta de tempo, não permite. Tem os que não se organizam. Tem os que não priorizam. Isto foi algo que aprendi: TEMPO É PRIORIDADE.
Tem os que compram um carro para economizar tempo, Mas perdem seu tempo em congestionamentos.
Tem os que estão doentes, pois precisam fazer, fazer, fazer. Precisam ler todos os jornais, precisam assistir TV, precisam cuidar de tudo e do Mundo inteiro. O Mundo parece que é carregado em nossas costas. O peso do tempo é igual ao peso do Mundo. Tem que ter tempo para ajudar, tem que ter tempo para ser ajudado.
Tem aqueles que acham que há uma inveja disfarçada no meio de tudo isso. O OUTRO tem. Se o outro conseguiu, eu também posso conseguir. Então eu preciso de tempo para correr atrás do meu prejuízo.
Tem os que se sentem culpados por não estarem acelerados o tempo inteiro, pois ficam se achando preguiçosos.
O ÓCIO nos traz grandes idéias também!
Vejo o consumismo como um dos maiores culpados de toda essa nossa falta de tempo. O apelo pelo ter que ter.
Com isso perdemos: a saúde, as relações familiares, o contato com nós mesmos (você se conhece?).
Ou será tudo isso o medo disfarçado da morte? Cada minuto perdido é menos um minuto vivido. É a consciência de que somos finitos. Seguro-me aos minutos, aos segundos, pois não tenho mais certeza das horas. Aceitando-se a morte, beija-se a serenidade. Brigar com a morte? Batalha perdida.
O importante é fazer o que se gosta. Todo mundo gosta de ter prazer: amar, divertir-se. Também é bom, pelo menos por um tempo, simplesmente não fazer nada, deixar o tempo passar. Alguns, ainda, gostam de aprender, enfrentar dificuldades, realizar metas. Por isso, há sempre a alternativa de gostar do que se faz. Aceitar os encargos como missão, assumi-los plenamente. O certo é que, quando se está fazendo algo de que se gosta, estar ocupado é uma bênção. O envolvimento é pleno e total. O problema é o conflito que, muitas vezes, se estabelece entre a pessoa e seus papéis, seus valores e sua missão. (WAGNER, JAIME, 2009)




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